Martín Anselmi, treinador do FC Porto, fez esta noite a antevisão do duelo com o Palmeiras, que marca a estreia dos azuis e brancos no Mundial de Clubes.
O jogo, da 1.ª jornada do Grupo A do Mundial de Clubes, terá lugar no MetLife Stadium, em Nova Jersey.
Análise ao Palmeiras: "Conheço a grandeza de um clube como o Palmeiras porque venho da América do Sul. Sabemos que vai ser intenso, que têm um grande treinador, que já conquistou muitos títulos. Todos os jogos nesta fase de grupos são muito importantes, não há margem de erro. Espero um duelo intenso, bem disputado, com duas equipas que vão pensar na baliza rival e vão querer ficar com os três pontos".
Estado do relvado: "Não tive a sorte de pisar ainda o campo. Sei que foi montado há poucos dias e, nesse sentido, espero que possa estar nas melhores condições possíveis. É igual para as outras equipas. Estamos habituados a jogar num relvado mais curto, o Palmeiras talvez em sintéticos. E faz parte conseguir essa adaptação o mais rápido possível. Mas não vai ser uma desculpa".
Estar num Mundial de Clubes é especial: "Quando sonhamos em ser treinadores, sonhamos desfrutar de momentos como este. Já estive em finais na América do Sul, no México, e sem dúvidas que disputar um Mundial de Clubes, a defender as cores do FC Porto, um clube campeão do mundo, vai ser especial. Ainda para mais, tendo em conta que será a minha primeira vez. Vamos ter a sorte e o privilégio de estar aqui. Nesse sentido, desfruto muito do presente. Também queria muito estar de férias, mas não estar significa que estamos onde queremos estar. Poder competir desperta-me muito entusiasmo. Ter equipas diferentes, de diferentes lugares do mundo, de diferentes formas de jogar futebol, é algo que nos faz evoluir. Como treinador, é enriquecedor."
Há equipas que não competem há 27 dias, e outras que não o fazem há mais pouco tempo. Pode fazer a diferença? "Competir é sempre o melhor. O calendário foi feito assim e nós demos as férias necessárias aos jogadores. Conseguimos treinar bem, fizemos particulares, até fomos a Marrocos jogar contra uma equipa que vai disputar o Mundial. Acho que vamos ser competitivos".
Com mais tempo de trabalho, espera ganhar mais confiança dos adeptos no Mundial? "Chegámos a meio da época. É uma continuidade, não tivemos uma pré-época. Ao longo do processo já conseguimos muitas coisas no que diz respeito ao modelo de jogo, que não são visíveis no dia a dia. Nas últimas jornadas já se viu um FC Porto mais perto do que queremos, mais maduro a controlar o jogo, que sabe explorar as vantagens, que consegue defender-se quando assim exige. Com o Boavista tivemos um a menos e defendemos. Claro que ainda há coisas a melhorar. O nosso objetivo é continuar a melhorar e encontrar o equilíbrio, vendo cada vez mais o FC Porto que queremos."
Vê a equipa a ir além dos oitavos de final? "Gosto de pensar no jogo de amanhã, o futuro não nos favorece nada. Estaríamos a desviar do presente que é o que podemos controlar. É jogo a jogo. Traçar metas seria limitar-nos. FC Porto tem de competir como este escudo exige e depois veremos até onde nos toca competir. Mas gostaríamos de estar até ao último dia."
Apoio dos adeptos nos EUA: "Adeptos são incríveis, tem estado na porta do hotel a darem força. Faz-nos sentir em casa. Fizemos bem a logística para nos adaptarmos bem à mudança de hora, o centro de treinos é muito bom e com a passagem do tempo estamos cada vez mais habituados".
Chegada de Gabri Veiga: "Além de se adaptar à nossa ideia de jogo, terá tempo necessário para conhecer os companheiros e adaptar-se aos nossos ritmos. Tem qualidade para nos ajudar. Quando os jogadores são bons, adaptam-se mais rapidamente".
Vencer no 1º jogo é crucial? "É o mais importante, porque o próximo jogo é o mais importante. Depois será o seguinte. Gosto de falar no presente. É uma fase de grupos de três jogos, três pontos ajudarão aos objetivos".
O Palmeiras vs FC Porto, da 1.ª jornada do Grupo A do Mundial de Clubes, está agendado para às 23h00 (hora de Portugal continental) no MetLife Stadium, em Nova Jersey.
A direção do Leixões repudiou hoje "de forma firme e inequívoca" os desacatos e agressões verificados durante uma sessão de esclarecimentos promovida pela SAD do clube, em Matosinhos.
"Lamentamos profundamente os acontecimentos e aguardamos que as entidades competentes procedam à investigação e apuramento integral dos factos, bem como à identificação dos agressores, para que sejam responsabilizados pelos atos praticados", refere o emblema de Matosinhos, em comunicado nas redes sociais.
A direção, liderada por Jorge Moreira, comentava os problemas verificados no auditório da Escola EB 2-3 de Matosinhos durante um evento de esclarecimentos diligenciado pela SAD, comandada por André Castro, e que terá envolvido associados, seguranças e membros da claque, e provocado vários feridos, alguns assistidos no hospital Pedro Hispano.
"Neste momento, manifestamos toda a nossa solidariedade para com os sócios agredidos, em especial com o nosso associado que se encontra hospitalizado, com uma situação clínica de prognóstico reservado. A ele e à sua família, enviamos uma palavra de força e o nosso total apoio", lê-se na nota.
O clube promete manter-se "atento, vigilante e determinado ona defesa dos direitos, segurança e dignidade dos seus associados e dos valores fundadores da instituição".
O Leixões terminou a época 2024/25 no 13.º lugar da II Liga.
Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano do Porto da Polícia de Segurança Pública (PSP) disse desconhecer este incidente, que, pouco depois, fonte oficial do Comando Nacional confirmou, dando conta da desordem entre os cerca de 100 associados do clube, que provocou pelo menos uma vítima com ferimentos.
"A PSP ao ter conhecimento da situação deslocou-se ao local e irá comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público", rematou.
Declarações de Martín Anselmi, treinador do FC Porto, na antevisão do jogo com o Palmeiras, da 1.ª jornada do Mundial de Clubes.
Treinadores argentinos e portugueses no Brasil e em Portugal: "Encontrei um Portugal muito tático, onde as equipas trabalham bem a parte defensiva. É difícil encontrar os caminhos para a baliza. São todas equipas muito compactas, que defendem muito juntas, e que trabalham isso muito bem. Mas eu gosto de ter a bola, de assumir o jogo. Já enfrentámos equipas que não têm a mesma dimensão do FC Porto e que jogaram de igual para igual connosco. E isso depois vai lá para fora. A última edição do Brasileirão foi ganho por um [treinador] português, por exemplo. Há portugueses em todo o lado e são sempre competitivos. A Seleção Portuguesa acaba de ser campeã da Europa [da Liga das Nações]. Nesse sentido, estão no centro do mundo. Nós, os argentinos, também fazemos muita coisa boa."
O que estudou do Palmeiras? "É uma equipa que ataca bem a profundidade, temos de estar muito atentos a isso. Sabem jogar no contra-ataque, nas transições. Sabem que têm de ser fortes e intensos nos duelos. O Estêvão pode ter a capacidade de, num um contra um, criar uma oportunidade. Mas estamos preparados, queremos pensar em nós e ter a nossa essência, a de controlar o jogo, ganhar a bola o mais rapidamente possível, de sermos protagonistas. Somos o FC Porto e temos de ir atrás dos três pontos. Pensamos em nós. Quanto mais tivermos a bola, menos dano o Palmeiras fará."
Conhecimento que tem de Abel Ferreira: "Enquanto equipa técnica, já nos calhou defrontar várias vezes equipas brasileiras. Nunca defrontei o Palmeiras nem o Abel. Ele conhece bem o futebol português, e nós conhecemos bem o futebol brasileiro. Mas do outro lado há um grande treinador, que terá o seu plano de jogo, e nós também. Medir forças com eles, ver como estão, olhar para o trabalho no Brasileirão, na Libertadores... Tentar encontrar padrões de jogo e contrariá-los."
Já defrontou São Paulo e Flamengo. Qual a expetativa de defrontar mais uma equipa brasileira: "São equipas que têm boas individualidades e é preciso estarmos focados nos duelos. São jogadores que podem causar danos. Gostamos de ter a bola e, quanto mais a tivermos, menos esses jogadores a terão. A partir daí, tentaremos controlar o jogo. Quando não tivermos bola, vamos tentar recuperá-la o mais depressa possível. Acho que aí estarão os pontos-chave do jogo."
Comparação entre futebol europeu e brasileiro: "O Brasileirão é uma das ligas mais importantes do mundo. A cada fim-de-semana há jogos muito competitivos, porque há muitas equipas que começam o campeonato com a possibilidade de se sagrarem campeãs. Há uma hierarquia na própria liga. Acredito que, nesse sentido, é a competição mais dura do mundo. A nível económico também não há muita diferença, o Palmeiras também gastou recentemente quase 90 milhões de dólares. Acho que o Brasil soube "cortar" essas diferenças [para a Europa]. É uma das equipas mais importantes da América do Sul. Mas nós somos o FC Porto, temos uma história muito grande, grandes jogadores, e com tudo o que isso significa vamos competir da melhor maneira possível. Essas comparações não fazem muito sentido. Em todo o lado se joga bem, em todo o lado há coisas boas e menos boas. No Brasil compete-se muito bem e parece-me que o Brasileirão está entre as melhores ligas do mundo".
O Palmeiras vs FC Porto, da 1.ª jornada do Grupo A do Mundial de Clubes, está agendado para às 23h00 (hora de Portugal continental) no MetLife Stadium, em Nova Jersey.
O norte-irlandês Kris Meeke (Toyota Yaris) somou hoje a quinta vitória da época no Rali de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, quinta prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), e cimentou a liderança do Nacional.
Kris Meeke gastou 57.22,2 minutos, batendo o espanhol Dani Sordo (Hyundai i20) por 14,5 segundos, com Armindo Araújo (Skoda Fabia) a ser o terceiro classificado e melhor português em prova, a 1.12,6 minutos do vencedor.
Meeke e Sordo protagonizaram um duelo intenso pela vitória e, ao "puxarem" um pelo outro, deixaram a uma distância considerável os portugueses mais rápidos. Contudo, o campeão em título fez a diferença, ainda que reduzida, e entra com o pé direito na fase de asfalto do CPR.
Também a luta pelo terceiro lugar foi intensa, com Armindo Araújo a levar a melhor frente a José Pedro Fontes (Citroën C3) por seis segundos.
"Depois de termos chegado ao terceiro lugar, caímos para o quinto após um ligeiro toque. Não perdemos a confiança, fomos atrás do nosso objetivo e conseguimos voltar a chegar ao terceiro lugar na penúltima especial. No final garantimos essa posição e estamos obviamente muito satisfeitos com isso", frisou o piloto de Santo Tirso.
Pedro Almeida (Skoda Fabia) terminou no quinto lugar, não conseguindo acompanhar o ritmo do duo da dianteira, enquanto Ricardo Teodósio (Toyota Yaris) teve de se empenhar na parte final para não ser surpreendido pelo jovem Hugo Lopes (Hyundai i20), cujo desempenho, em termos de tempos, deu boas indicações para o futuro.
Nas duas rodas motrizes, a vitória sorriu à dupla Ricardo Sousa/Luís Marques (Peugeot 208), enquanto Danny Carreira/Marco Vilas Boas (Peugeot 208) venceram entre os juniores.
Com estes resultados, Meeke, que ainda somou os três pontos extra por ter vencido a 'power stage', lidera o campeonato com 109 pontos. Armindo Araújo, com 94, é segundo, seguido de Sordo, com 86.
A próxima ronda do CPR, a sexta de um total de oito, vai ser o Rali da Madeira, de 31 de julho a 02 de agosto.
A selecionadora portuguesa feminina de futebol de sub-19, Marisa Gomes, considerou hoje que Portugal está mais preparado para disputar o Europeu do que na única participação, em 2012, e iniciar perante a Espanha é motivo de superação.
"Estar nas grandes competições é sempre espetacular, permite-nos olhar para um leque onde temos as melhores equipas europeias do escalão delas. Tem sido um dos grandes objetivos nas seleções mais jovens já estarem preparadas para estes duelos o mais cedo possível. Sentimos, claramente, que estamos mais preparadas hoje do que há 13 anos e também sentimos que a nossa capacidade para ter bola e jogar sob pressão é colocada à prova aqui", expressou a selecionadora nacional.
Em declarações na véspera da estreia portuguesa na fase final do Campeonato da Europa de sub-19, na Polónia, Marisa Gomes explicou que, em contexto de menor adversidade, pode haver ilusão, com estes encontros a obrigarem uma superação "individual e coletiva" para tornar o jogo competitivo frente à tricampeã europeia.
"A Espanha é claramente favorita a vencer a prova, pois, nas últimas seis edições, venceu cinco. Diz muito da competência desta equipa, que é muito poderosa. Nós sabemos que jogar com a Espanha é um motivo para nos superarmos e fazermos crescer as nossas jogadoras, sermos mais equipa, conseguirmos efetuar o nosso trajeto como equipa e sermos competitivas durante o jogo", disse a selecionadora.
Marisa Gomes atestou a prontidão do grupo para a fase final da competição, algo corroborado pela capitã Mafalda Mariano, que também fez a antevisão ao duelo frente às espanholas, para a primeira jornada do Grupo B.
"O grupo está muito confiante. Temos preparado isto ao longo destas semanas e acho que o grupo não podia estar mais preparado", realçou a jogadora do Benfica, que espera um jogo "extremamente competitivo" perante uma Espanha ofensiva.
A centrocampista, de 19 anos, quer contrariar o jogo das adversárias e assegurou uma vontade de Portugal em "deixar marca" no torneio, para o qual partem com a ambição de vencer, ao mesmo tempo que pretendem desfrutar da oportunidade.
"É algo que não acontece todos os anos, então temos de desfrutar e, com a maior seriedade, fazer o melhor que podemos", sublinhou, acrescentando: "Queremos ganhar. Acho que é o objetivo de qualquer equipa, e fazer o melhor que podemos".
A partida diante da Espanha realiza-se no domingo, às 17:00 locais (16:00 em Lisboa), seguindo-se os duelos perante as seleções de Inglaterra, na quarta-feira, pela mesma hora, e dos Países Baixos, no dia 21 de junho, às 19:00 (18:00), a contar para o Grupo B.
Os jogos diante das espanholas e neerlandesas disputam-se na cidade polaca de Mielec, ao passo que o encontro frente às inglesas está marcado para Tarnobrzeg.
Qualificam-se para as meias-finais, agendadas para o dia 24 de junho, o primeiro e o segundo classificados de cada 'poule', com os terceiros a defrontarem-se, nesse mesmo dia, pela quinta e última vaga no Mundial, que também tem a Polónia como anfitrião, sendo a final no dia 27 de junho.
Rui Costa falou aos jornalistas esta noite, à margem da inauguração da Benfica Residential Academy, na Florida, EUA. O presidente do Benfica falou das negociações com o Real Madrid por Alvaro Carreras, abordou a situação de Otamendi e deixou palavras elogiosas a Di Maria, que está de saída.
Negociações por Carreras: "Houve abordagens pelo jogador, mas não chegámos a nenhum acordo com o Real Madrid. Carreras vai fazer o Mundial e depois vê-se o que acontece com todo o mercado. Ele está concentrado em fazer um bom Mundial. Houve propostas que não foram do nosso agrado. Nem para o Carreras nem para nenhum jogador."
Renovação de Otamendi: "O processo do Otamendi está em curso. A intenção do Benfica é ficar com ele mais um ano, pelo menos."
Saída de Di Maria: "O Di María deixou uma marca. Foi um dos melhores jogadores que passou pelo Benfica na era moderna. Devíamos pensar bem no que o Di María fez ou tentou fazer pelo Benfica. Teve muito mercado quando veio para o Benfica, há mercados emergentes que pagam muito mais. O Di María teve um respeito e carinho pelo Benfica que deve ser aplaudido. Enquanto presidente e enquanto benfiquista estou grato a Di María."
Elogios a Amdouni: "Só o Amdouni é que pode falar dele próprio. Os jogadores aqui são bem tratados. Estamos gratos ao Amdouni. Pelos valores, não acionamos a opção de compra. Ele teve um comportamento exemplar. Estamos gratos ao que ele fez por nós."
Benfica sem incursões no mercado: "O mercado está parado, quer para saídas quer para entradas. Queremos construir uma equipa à Benfica, mas o foco que precisamos de temos de ter é no jogo de segunda-feira".
Construção do plantel: "O tempo não pára, vai haver pouco tempo de pausa. Queremos chegar ao primeiro dia da próxima época com a equipa preparada."
Diogo Costa vai falhar a estreia do FC Porto no renovado Mundial de Clubes, diante dos brasileiros do Palmeiras. O guarda-redes dos azuis e brancos está a contas com uma lesão muscular, como confirmou o FC Porto, esta noite.
"Após realizar um exame de diagnóstico esta sexta-feira, confirmou-se que Diogo Costa tem uma lesão muscular no adutor da coxa direita. O capitão já iniciou a reabilitação com o Departamento de Saúde do FC Porto e vai permanecer em estágio com a equipa nos Estados Unidos da América, mas falhará o duelo com o Palmeiras, agendado para as 23h00 de domingo e relativo à primeira jornada do grupo A do Mundial de Clubes", escreveu o FC Porto no seu site oficial.
O FC Porto treinou esta sexta-feira, no Miller Family Soccer Complex, em Nova Jérsia, com todas as atenções centradas na gestão física de Diogo Costa e na integração dos guarda-redes chamados à última hora: Samuel Portugal e o jovem Gonçalo Ribeiro.
Este sábado, os dragões voltam ao trabalho às 15h00 (10h00 locais), com a presença de três jogadores na zona mista antes do arranque da sessão. Já a partir das 22h30 (17h30 locais), Martín Anselmi fará a habitual conferência de imprensa de antevisão ao primeiro jogo dos azuis e brancos na prova.
O FC Porto fará a sua estreia no Mundial de Clubes na noite de domingo, diante do Palmeiras, no MetLife Stadium em Nova Jérsia, num jogo marcado para às 23h00, hora de Portugal continental.
O antigo futebolista internacional inglês David Beckham mostrou-se hoje orgulhoso depois de ter sido ordenado 'Cavaleiro' pelo Rei Carlos III, em reconhecimento pelos serviços que prestou ao desporto e a causas benéficas.
"Cresci no Este de Londres, com pais e avós muito patriotas e orgulhosos de serem britânicos, e nunca imaginei que receberia esta honra", afirmou o ex-médio, agora com 50 anos.
Beckham, que em 2003 já tinha recebido o título da Ordem do Império Britânico e que agora vai passar a ser tratado por 'Sir', assumiu que ter capitaneado a seleção de Inglaterra, pela qual foi 115 vezes internacional e marcou 17 golos, foi "o maior privilégio" da sua carreira e "literalmente um sonho de infância que se tornou realidade".
Em declarações à agência noticiosa britânica PA, o antigo futebolista recordou que fora dos relvados teve a sorte de representar o Reino Unido "em todo o mundo e trabalhar com organizações incríveis que apoiam comunidades necessitadas".
"Tenho muita sorte por poder fazer o trabalho que faço e estou grato por ter visto reconhecido um trabalho que me enche de satisfação", pontuou.
David Beckham retirou-se dos relvados em maio de 2013, após uma carreira bem-sucedida, que começou no Manchester United, clube do qual ainda hoje é um símbolo.
Ao serviço dos 'red devils', conquistou seis Ligas inglesas, uma Liga dos Campeões (1998/99), uma Taça Intercontinental (1999), duas Taças de Inglaterra e quatro Supertaças de Inglaterra.
Em 2003, deixou Inglaterra e transferiu-se para o Real Madrid, no qual não teve a mesma sorte de Manchester, tendo conquistado 'apenas' uma Liga espanhola (2006/07) e uma Supertaça (2003/04) nos quatro anos passados na capital espanhola.
De Madrid, rumou aos Estados Unidos, mais concretamente aos LA Galaxy, sagrando-se campeão da Major League Soccer por duas vezes.
A 'aventura' nos Estados Unidos foi intercalada duas vezes, para ser emprestado aos italianos do AC Milan.
Em janeiro de 2013, deixou os LA Galaxy em definitivo e assinou um contrato de seis meses com o Paris Saint-Germain, conquistando a Liga francesa, o seu 19.º e último título da carreira.
"Demorarei algum tempo a assimilar esta notícia, mas estou imensamente orgulhoso e é um momento muito emotivo para partilhar com a minha família", disse hoje.
Beckham está envolvido em várias causas humanitárias, sendo embaixador da Boa Vontade da UNICEF mas também da The King"s Foundation, a principal instituição de caridade do Rei Carlos III.
É também um dos proprietários do Inter Miami, da Liga norte-americana, que conta, entre outros, com o 'estelar' argentino Lionel Messi e uruguaio Luis Suárez, ou os espanhóis Sergio Busquets e Jordi Alba.
A seleção portuguesa masculina de voleibol somou hoje a primeira vitória na Golden League europeia, ao bater a Eslováquia, por 3-1, em jogo do torneio 8 da fase preliminar da prova, disputado em Loulé.
No Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos, Portugal, que registava duas derrotas na competição, começou melhor, com 25-16 no set inicial, cedeu a igualdade no segundo parcial (27-29), mas acabou por garantir o triunfo com favoráveis 25-23 e 25-16 de seguida.
A equipa das 'quinas' entrou em jogo 'levada ao colo' pelos adeptos, encaminhando desde cedo o triunfo no set inicial com cinco pontos consecutivos (5-2), fase em que aproveitou os ataques mal direcionados do adversário.
Kelton Tavares evidenciou-se no momento ideal com pontos consecutivos no bloco e no ataque, permitindo à equipa portuguesa aumentar a diferença (14-8) e, a partir daí, ganhar confiança até fechar o parcial com 25-16.
O segundo set arrancou mais equilibrado, até porque os eslovacos registaram melhorias evidentes na produção ofensiva, e Portugal passou mais tempo em desvantagem no marcador, ainda que de forma tangencial.
O desfecho do parcial acabou por ser emocionante, com ambas as equipas a desperdiçaram vários pontos de set até ao 29-27 favorável aos eslovacos.
A partida prosseguiu praticamente na mesma toada, entre igualdades e vantagens mínimas, num terceiro parcial que só 'caiu' para o lado português quando Bruno Dias saiu do banco para, com o seu serviço em suspensão, colocar o adversário em dificuldades na receção e ajudar Portugal a somar três pontos consecutivos, 'virando' de 22-23 para 25-23.
A equipa portuguesa, que prepara na Golden League a sua participação no Campeonato do Mundo agendado para setembro, nas Filipinas, aproveitou a injeção de confiança para se adiantar no quarto set com quatro pontos à maior, de 3-3 para 7-3.
Foi o momento decisivo do último parcial, com os eslovacos a 'acusarem' claramente a desvantagem e os lusos, em claro ascendente anímico, a avançarem de forma folgada até aos 25-16 que fecharam o encontro.
O torneio 8 prossegue na cidade algarvia com o jogo Israel-Eslováquia, no sábado, enquanto Portugal defronta os israelitas no domingo, ambos às 15:00.
As quatro melhores equipas da fase preliminar da Golden League apuram-se para a final a quatro, que se realiza na República Checa, no início de julho.
Jogo realizado no Pavilhão Professor Joaquim Vairinhos, em Loulé.
Eslováquia – Portugal, 1-3.
Parciais: 16-25, 29-27, 23-25 e 16-25.
Sob arbitragem de Maria Machín (Espanha) e Olivier Guillet (França), as equipas alinharam:
- Eslováquia: Peter Bartak, Adrian Vanco, Jakub Kovac, Jakub Ihnat, Julius Firkal e Bartolomej Jakubik (líbero). Suplentes: Simon Pati-Nagy, Maros Kasperkevic, Michal Zeman, Filip Makonyi, Martin Rendla, Andrej Billich e Daniel Sellong.
Treinador: Steven Vanmedegael.
- Portugal: Kelton Tavares, Rafael Santos, Tiago Violas, Nuno Marques, José Pinto e Ivo Casas (líbero). Suplentes: Miguel Sinfrónio, Filip Cveticanin, Rafael Pinto, Gonçalo Sousa, Bruno Dias, Guilherme Menezes, André Pereira e Manuel Figueiredo.
Treinador: João José.
Assistência: cerca de 1.000 espetadores
O norte-americano J.J. Spaun lidera o US Open em golfe, após ter cumprido a primeira volta ao percurso em Pittsburgh, nos Estados Unidos, com 66 pancadas (quatro abaixo do par), na quinta-feira.
Spaun, de 34 anos, que disputa apenas pela segunda vez o torneio, no seu nono 'major', destacou-se no Oakmont Country Club de Pittsburgh, na Pensilvânia, com quatro 'birdies' (uma abaixo do par do buraco), concluindo a jornada inaugural da 125.ª edição do US Open com menos um golpe do que o sul-africano Thriston Lawrence, segundo classificado.
Os sul-coreanos Si Woo Kim e Sungjae Im e o norte-americano Brooks Koepka, campeão em 2017 e 2018, mas que falhou os 'cut' este ano no Masters e no PGA Championship, seguem igualados no terceiro posto, com 68 pancadas (duas abaixo).
Bryson DeChambeau, que em 2024 venceu este 'major' pela segunda vez, necessitou de 73 golpes para terminar o percurso, ocupando o 49.º posto, juntamente com o também norte-americano Scottie Scheffler, atual líder do ranking mundial e que somou o seu terceiro 'major' ao vencer o mais recente PGA Championship.
O norte-americano Wyndham Clark, campeão em 2023, o inglês Matt Fitzpatrick, vencedor em 2022, e o norte-irlandês Rory McIlroy, que soma cinco triunfos em 'majors', incluindo o US Open, em 2011, e o Masters, já este ano, seguem entre os 62.ºs, com 74.